tudo calmo. a ventoinha silencia. a luz apaga. as plantas crescem. a roupa seca. sonho com algo leve que não me lembrarei. os espíritos raivosos se movem, estilhaçando as lâmpadas. não me altero: compro novas na esquina e troco os abajoures, calmamente, enquanto canto.
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domingo, 1 de março de 2009
sábado, 27 de dezembro de 2008
meia-noite no palácio da besta
eles me trouxeram aqui. depois me deixaram de repente, todos pelo mesmo motivo fulminante. como fizeram para esperar isso que viria inevitavelmente? lembro-me do cheiro de alecrim de um. o outro pintava o rosto de azul. me trouxeram pelas mãos sem me conhecer, mas entre nós havia uma afetividade que há entre os que possuem a mesma ferida. e que dói de repente e nos torna inteiramente brancos. é noite (como não seria). não vejo seus rostos. beijam-me e se despedem. a terra é seca e coberta do pó do que disseram. já vão tão cedo? sim, tão cedo.
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