quinta-feira, 18 de setembro de 2008

dentro da casa há um cavalo que tenta derrubá-la. minha mãe me fala: não ouça o cavalo. ouvi. dentro da minha casa há um cavalo que destrói tudo. anda quando apago as luzes (durmo de luzes acesas), ou quando estou sozinho (nunca estou sozinho), ou quando sonho (sonho com um homem forte que me seduz e que decide me amar, quando vamos nos encontrar ele desaparece). às vezes me lambe durante a noite a cara.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

sonho que entro numa sala onde há deuses aprisionados por correntes de prata em seus pescoços e eles têm o nome das constelações. converso com um, e prometo libertá-lo. arrebento a corrente-colar prateada em seu pescoço e ele está livre. eu sou Hércules e sou a Terra. antes de libertar cada um, pergunto se querem ser libertados. quando arrebento as colares de prata, se libertam de serem constelações no céu. usam máscaras e não posso ver seus rostos. um com uma máscara circular negra com uma espiral amarela pequena. pergunto se ele quer ser libertado, e ele diz: não, porque a mim é importante a imobilidade. e sorriu (a máscara imóvel)
entra no quarto um ser maligno que estava me perseguindo. liberto todos os deuses acorrentados: andrômeda está entre eles. eles correm comigo para fora do lugar e é noite e fugimos por uma avenida escura ao lado de um rio. chegamos a uma grade que está no meio da avenida, e passo por uma porta nela, mas um policial aparece e diz que os deuses não podem cruzá-la. acordo com a sensação de que os deuses serão capturados pela força maligna novamente.