quinta-feira, 28 de agosto de 2008

quando minha mãe morreu, disse: vá procurar seu pai em Vitória. foi o que ela disse. quando cheguei lá por um caminho que não me lembro, não havia ninguém com o nome dele. procurei no cemitério e encontrei duas lápides sem nome. um pombo morto dentro de uma gaiola. e o céu de inverno. e o barulho da cidade continuando.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

(half of me lives in the dark. sometimes, the enlighted side falls asleep, tired. and then I have to gather new dreams, new pictures, new memories to burn, so there's light. sometimes there's nothing to burn. then, I wait.)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

é tarde, o sol já nasceu e entra pelas coisas, cubro tudo de cobertores e fecho as janelas com trapos pretos. não posso fazê-lo voltar, nem ao menos escondê-lo. vou precisar ter paciência para esperar que vá embora - tudo o que ele toca seca e se desfaz. me escondo debaixo de cobertores e respiro o ar viciado até que vá embora. não posso contê-lo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

sonhei que meus cabelos voltavam a crescer

terça-feira, 5 de agosto de 2008