domingo, 4 de maio de 2008

não tenho certeza, pelas fotos veladas e pelo que escrevi em mim, palavras que esqueci, incompletas, pequenos desenhos sem perspectiva, cruzei o letes. estou descalço. até a dor esqueceu-se. o sono deixou de vir e esqueci como se respira sozinho, me esforço para ser. os desenhos esqueceram da sua imobilidade e andam pelo meu corpo: tigres negros e flores de cobre. cada coisa esqueceu-se de si e tornou-se a outra. espero de braços abertos a chuva que virá do chão, feita de cobre derretido e jade. não me lembro do nome das coisas, acho que me confundo.

Um comentário:

Vinícius Mariano disse...

lindo.

me senti flutuando no infinito... e era morno.