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quinta-feira, 5 de março de 2009

nome

não quero dizer o nome da besta. não posso dizer mais nenhum nome.

domingo, 1 de março de 2009

parque

sonho que estou casado com uma enfermeira nos anos 50, nos estados unidos, mas moramos em poços de caldas que no sonho fica lá. ela tem a chave para o parque de diversões onde eu ia quando criança, com brinquedos de metal pintado em cores fortes. ela abre um portão baixo com um cadeado brilhante. lá dentro eu tinha esquecido os meus remédios, e antes que partamos em viagem eu preciso pegá-los. mas não posso entrar no parque, apenas ela. digo que preciso dos meus remédios e torço que esteja escuro demais para que ela leia os rótulos. ela, loira, de boina marrom e vestido marrom claro, vira-se e pega os remédios de cima de um brinquedo de girar. e coloca dentro de uma bolsa. e eu vou falando: falta mais um. falta mais um. ela não demonstra ter lido os rótulos. mas sorri, acho que por me ver tão constrangido. talvez ela já soubesse que tomo os remédios. desperto.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

acordou comigo: mordeu minha boca por dentro: montou em mim. 
sinto cheiro de flores esmagadas. seu hálito me esfria e esquenta.
meu corpo cheira a saliva. morangos velhos numa vasilha. roupas molhadas mofando.
roubou mais um dia.

domingo, 27 de abril de 2008

a besta-fera me escolheu como seu apóstolo.